Entre estilo e função: o estudo do sítio Córrego do Maranhão, Carangola-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mageste, Leandro Elias Canaan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-03092012-172606/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo o estudo da variabilidade expressa pelos acabamentos plásticos de superfície e pinturas da cerâmica oriunda do sítio Córrego do Maranhão, Carangola-MG. Trata-se de sítio com cultura material relacionada à tradição Tupiguarani, que conta com um conjunto datações por Termoluminescência e C14, que atesta a sua ocupação de 1750 ± 200 a 500 ± 60 AP. Frente a este cenário, partimos da premissa de que as diferenças percebidas na cerâmica poderiam fornecer informações referentes às possíveis ocupações do sítio ao longo de mais de 1000 anos. Na concretização desse intento, foi adotada uma perspectiva relacional. Os dados oriundos do sítio Córrego do Maranhão foram analisados levando em consideração as informações provenientes dos demais sítios arqueológicos da Zona da Mata mineira, Emílio Barão e Teixeira Lopes, situados em Juiz de Fora; Primavera e Poca localizados em São João Nepomuceno; e Mata dos Bentes, no município de Rio Novo. Em termos práticos, foi realizada a seriação por ocorrência e por frequência, que seguiu as orientações teóricas e metodológicas estipuladas por Carl Lipo e equipe no exame da ocupação do Vale do Rio Mississipi, nos Estados Unidos. Ao fim, pode-se dizer que com o exercício foi possível evidenciar em uma perspectiva diacrônica a variação detectada para os acabamentos plásticos de superfície e pinturas, organizar cronologicamente os acervos enfocados e refletir sobre as rupturas e continuidades que caracterizaram a ocupação pré-colonial da Zona da Mata mineira.