Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Jacqueline de Assis
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Orientador(a): |
Ribeiro, Mário Sérgio
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Banca de defesa: |
Baeck, Heidi Elisabeth
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Ramos, Andréia Aparecida de Miranda
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2098
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Resumo: |
OBJETIVOS: Estimar a presença de perda auditiva típica para ototoxicidade por uso disfuncional de alcoólicos — nomeadamente o uso freqüente de altas doses, por longo tempo — controladas por exposição a ruído ocupacional e idade; comparar os grupos de estudo a variáveis relativas a dados sociodemográficas; uso de alcoólicos, tabaco, outras substâncias psicoativas e saúde auditiva. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com homens em idade entre 30 até 50 anos, com histórico negativo de exposição a ruído ocupacional; exame otorrinolaringológico normal, incluídos em dois grupos: indivíduos com uso prévio disfuncional de alcoólicos e indivíduos que nunca fizeram uso disfuncional de alcoólicos. Submetidos a questionário para coleta de dados, exame otorrinolaringológico e avaliação audiológica básica. RESULTADOS: ocorreram diferenças significativas entre os dois grupos estudados para as variáveis: nível de escolaridade (p=0,007); remuneração (p=0,039) e presença de perdas auditivas típicas para ototoxicidade (p=0,002). 87,5% das perdas auditivas no grupo de alcoolistas foram perdas típicas para ototoxicidade, enquanto esta prevalência foi de apenas 25,0% dentre os indivíduos que nunca fizeram uso disfuncional de alcoólicos. As variáveis que apresentaram diferença significativa em relação a presença de perda auditiva típica para ototoxicidade foram: uso-na-vida de drogas (p=0,017), uso-na-vida de tabaco (p=0,000), relato de dificuldade para ouvir (p=0,00), presença de zumbido (p=0,004) e freqüência a cultos religiosos (p=0,034). No processo de regressão logística, o modelo final de regressão indicou que o uso prévio disfuncional de alcoólicos aumentou o risco em 990% e o uso-de-tabaco na vida aumentou o risco em 702%. CONCLUSÕES: os resultados reforçam a evidência de que o uso disfuncional de alcoólicos seja capaz de desencadear quadros de perda auditiva típica para Ototoxicidade. |