Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Castro, Tiago Baesso Monteiro de
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Orientador(a): |
Hallack Neto, Abrahão Elias
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Banca de defesa: |
Araújo, Aílson da Luz André de
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Ferraz, Karina Coutinho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1554
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Resumo: |
Introdução: A maioria dos protocolos para o tratamento do mieloma múltiplo (MM) é composto pelo bortezomibe e/ou talidomida, associados a outras drogas, como agentes alquilantes e corticóides. A farmacovigilância mostra-se uma importante ferramenta durante o tratamento, pois é grande a chance dos pacientes apresentarem algum tipo de efeito adverso (EA). Objetivo: Avaliar as principais toxicidades dos protocolos que utilizam bortezomibe e/ou talidomida para o tratamento do MM. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo de farmacovigilância, em que esta foi exercida através de entrevistas realizadas a cada retorno do paciente, observação clínica e consultas aos exames laboratoriais e prontuários. Os critérios National Cancer Institute versão 4.0 foram utilizados para identificação e graduação de EA. Os dados foram coletados em 3 instituições, no período de 28 meses. Resultados: Foram incluídos no estudo 59 pacientes (tendo sido avaliados 62 tratamentos). Houve uma predominância do sexo feminino, 36 (61%), versus 23 (39%) do sexo masculino, e de brancos, 49 (83,1%) versus 10 (16,9%) da raça negra. A idade dos pacientes variou de 40 a 94 anos, com mediana de 65 anos de idade (DP = 11,6). Em relação ao estadiamento ao diagnóstico, 27 (45,7%) pacientes se encontravam no estádio III-A, sendo 12 (20,3%) pacientes com creatinina ≥ 2. Os principais EA do grupo tratado com bortezomibe (n = 40) foram: neutropenia (42,5%), diarreia (47,5%) e neuropatia periférica (NP) em 60% dos casos, sem diferença (p = 0,343) da administração endovenosa do bortezomibe (n = 26) em relação a utilizacao subcutânea (n = 14). No grupo tratado com talidomida (n = 19), 31,6% apresentaram neutropenia, 47,4% constipação e 68,4% NP. A neutropenia esteve associada ao uso de alquilantes (p = 0,038). Dos 3 pacientes que receberam bortezomibe associado a talidomida apenas 1 apresentou NP (33,3%). Conclusão: A NP foi o principal EA dos protocolos que utilizaram bortezomibe ou talidomida, com maior risco de neutropenia naqueles que utilizaram agentes alquilantes. Aprimorar a identificação de EA é fundamental para o cuidado com o paciente portador de MM que apresenta melhoras progressivas no tratamento e requer um uso racional e seguro dos medicamentos. |