Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Lênim Faber
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Orientador(a): |
Andriolo, Artur
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Banca de defesa: |
Almeida, Lana Resende de
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Capurucho, João Marcos Guimarães
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17016
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Resumo: |
Os ecossistemas de água doce são centrais para a manutenção do equilíbrio dinâmico e saúde ambiental. Dentre suas maiores ameaças estão incluídas a degradação dos habitats de entorno, alterações de fluxos oriundos de barragens e introdução de espécies invasoras. Estes fatores antrópicos alteraram muitos ambientes que hoje podem ser chamados de “Novos ecossistemas aquáticos”. Uma vez que as mudanças climáticas tendem a potencializar a expansão de algumas espécies invasoras aquáticas, se faz relevante compreender quais são os aspectos que cerceiam a ação de predadores como as lontras-neotropicais sobre estas espécies nestes novos ecossistemas. Pois estes mustelídeos possuem características ecofisiológicas e comportamentais que os impele ao forrageamento ótimo e seleção de suas presas. Portanto, acompanhar as redes tróficas que compõem estes ecossistemas e suas alterações, é fundamental para conhecimento das complexas relações, antecipar cenários de mudanças globais e analisar as potencialidades de controle de espécies invasoras pelas lontras baseada nos processos naturais (ex. predação). Primeiramente, uma revisão bibliográfica sobre a predação de espécies não-nativas pela Lontra longicaudis, procurou investigar aspectos relevantes do ponto de vista da ecologia trófica do mustelídeo, como a escolha de grupos de peixes de acordo com a sua mobilidade e se os estudos com estes registros foram realizados em áreas com influências antrópicas, como ambientes urbanos, paisagens agropastoris e presença de barragens. O estudo de caso objetivou descrever a composição na dieta de lontra-neotropical durante a severa seca do ENSO (2015-2016) e início da retomada das chuvas (predominância de enchentes), visando investigar se há influência do ENSO e quais grupos e espécies de presa variam em função do regime pluviométrico em uma paisagem degradada com potencial ocorrência de espécies aquáticas invasoras durante cinco anos. Dentre os aspectos conclusivos, pôde ser constatado que no geral, as lontras consomem mais espécies invasoras de movimentação lenta e que são amplamente distribuídas nos neotrópicos e com alto potencial invasor. Adicionalmente houveram primeiros registros de espécies invasoras na dieta da espécie e que também são comprovadamente nocivas aos ecossistemas aquáticos. |