Irmandade de Santo Antônio dos Pobres de Simão Pereira (1867-1875): vivenciando conflitos e solidariedades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Chrispim, Karol Gruchenhka Lupatini lattes
Orientador(a): Borges, Célia Aparecida Resende Maia lattes
Banca de defesa: Almeida, Carla Maria Carvalho de lattes, Pereira, Mabel Salgado lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1908
Resumo: Na segunda metade do século XIX foi criada a Irmandade de Santo Antônio dos Pobres, na antiga vila de Simão Pereira, região caracterizada pela produção de café. A pesquisa revelou que uma parte dos membros da irmandade era composta por imigrantes, de várias localidades da Europa. A irmandade foi erigida no contexto da Romanização, no qual a Igreja Católica buscava impor o poder clerical sobre as irmandades religiosas. O trabalho procurou mostrar, por um lado, a intervenção da Igreja sobre a irmandade, através do Bispo D. Viçoso, e de outro lado, a prática religiosa dos irmãos que lutaram pela autonomia da associação. O trabalho enfoca ainda o significado da irmandade para os imigrantes que encontraram na formação do novo grupo uma base para a reconstrução de suas identidades, bem como a busca do apoio material e espiritual por todos os seus membros. A vida formal da irmandade foi curta, de 1867-1875, quer por ter encontrado problemas na administração financeira da organização, ou por não ter conseguido responder aos conflitos advindos do controle externo. Mas, isso não significou o fim do culto e a devoção a Santo Antonio dos Pobres.