Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sigiliano, Daiana Maria Veiga
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Orientador(a): |
Caravela, Gabriela Borges Martins
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Banca de defesa: |
Vieira, Soraya Maria Ferreira
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Pucci Junior, Renato Luiz
,
Brito, Yvana Carla Fechine de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4010
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Resumo: |
O ambiente de convergência alterou de forma decisiva os modos de pensar, produzir, distribuir e consumir televisão. É a partir deste contexto que a social TV se configura, o fenômeno é caracterizado pelo compartilhamento de conteúdos (comentários, memes, vídeos, fotos, montagens, etc.) feito através das redes sociais (Twitter, Facebook, Snapchat, etc.) e dos aplicativos de segunda tela (TVShow Time, TV Tag, Viggle, etc.) de maneira síncrona à exibição da grade de programação.Ao estabelecer uma relação simbiótica entre a televisão e o ciberespaço, o fenômeno potencializa e reconfigura a conversação em torno do conteúdo televisivo e a experiência coletiva. Nesse sentido, esta dissertação tem como objetivo discutir de que forma a social TV reforça o conceito de laço social de Wolton (1996). Isto é, se o autor propunha o entendimento do laço social enquanto uma experiência compartilhada que aproxima os telespectadores e as diferentes comunidades que constituem uma sociedade, estabelecendo assim um conhecimento comum entre eles, o fenômeno não só potencializa este aspecto, como também propicia a formação de comunidades momentâneas e teias colaborativas no backchannel. Nesse contexto, analisamos as ações de social TV adotadas pelo canal estadunidense Fox para engajar os telespectadores e a forma como as publicações dialogam com o universo ficcional da série The X-Files. Criada por Chris Carter, a tramaé protagonizada pelos agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson). Mulder e Scully são investigadores de casos não solucionados envolvendo fenômenos paranormais, conhecidos como x-files. Sendo assim, realizamos um estudo sobre as estratégias promovidas pela emissora estadunidense para os episódios da décima temporada de The X-Files e analisamos os conteúdos (comentários, memes, fotos, montagens, etc.) compartilhados pelos telespectadores interagentes no Twitter durante a exibição da atração. Desta forma, concluímos que, ao entrelaçar o fluxo televisivo e a temporalidade always on do Twitter, a social TV reforça o lado social de Wolton (1996) e ressignifica a experiência televisiva, possibilitando novas formas de participação, colaboração e expansão do universo ficcional. |