Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniel Valentim Barros Mansur da
 |
Orientador(a): |
Pires, André Monteiro Guimarães Dias
 |
Banca de defesa: |
Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida
,
Daibert, Barbara Ines Ribeiro Simoes
,
Coelho, Rafael Senra
,
Oliveira, Edmon Neto de
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
|
Departamento: |
Faculdade de Letras
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11966
|
Resumo: |
O presente trabalho é uma tentativa de colocar em perspectiva alguns métodos de produção de conhecimento; generalizados, aqui, em dois grandes grupos: o científico e o poético. O texto foi estruturado em seis partes, cada uma adotando estilo, tipologia, formatação e diagramação próprias da metodologia de que derivam: Ensaio, Diário, Exposição geométrica, Narrativa mítica em versículo, Poesia e Rascunho a mão; sendo que dentro da fluência do texto em conjunto, os métodos; e, portanto, as linguagens, vão se misturando e se anulando na tentativa de aproximação de um objeto sempre fugidio. É um trabalho que busca enquadramento na linha de escrita criativa proposta pelo programa, embora não deixe de lado o rigor da pesquisa temática. O título faz referência a um termo da medicina, autoimunidade, que compreende doenças que confundem nosso sistema imunológico, fazendo com que nosso corpo ataque as células sadias em vez das infectadas. Nos termos de nosso trabalho, a ideia foi a de expor textual e graficamente um tipo de “infecção cognitiva” em que um objeto de estudo nos transforma em outro, e em outro sucessivamente, método atrás de método, destruindo-os na mesma medida em que os evoca. Um objeto que nos destrói (autoimune) enquanto tentamos dissecá-lo (estudá-lo). Bastante oportunamente, os objetos que escolhemos para discutir essas formas de produção de conhecimento foram dois momentos chave das narrativas bíblicas: a tentação de Adão (antropogonia de Gênesis) e a tentação de Jesus no deserto (evangelho de Mateus), os dois momentos em que somos convidados a optar pela salvação (submissão à linguagem divina - Aliança) ou pela condenação (uso da língua-outra – diabólica). |