Literatura bop: a poética do desaprendizado entre Charlie Parker e Julio Cortázar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mansur, Daniel Valentim lattes
Orientador(a): Carrizo, Silvina Liliana lattes
Banca de defesa: Monteiro, André lattes, Nascimento, Jorge
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/483
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar as formas de criação artística engendradas pelo escritor Julio Cortázar a partir da noção de poética e de desaprendizado que ele retira da musicalidade do saxofonista Charlie Parker, um dos precursores do bebop surgido na virada para a década de 1940. Focando obras literárias e críticas selecionadas, produzidas pelo autor entre as décadas de 1940 e 1960, tentamos demonstrar como a transformação de Parker em personagem de Cortázar (Parker-em-Cortázar), no conto “O perseguidor” (1959), consolida um processo poético de acesso à realidade como fonte de criação artística, em constante tensão com o outro lado de nossa moeda: o processo racional e científico de produção de conhecimento.