Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Carla Cristina da Silva
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Orientador(a): |
Silva, Lilian Pinto da
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Banca de defesa: |
Britto, Raquel Rodrigues
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Gomes, Danielle Aparecida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12141
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Resumo: |
Introdução: O tratamento do diabetes compreende dieta, terapia farmacológica, aconselhamento sobre estilo de vida, educação do paciente e exercício físico, para que se possam obter mudanças no comportamento em saúde e no controle da doença. No entanto, uma grande proporção de pacientes com diabetes não seguem as recomendações de tratamento, principalmente no aspecto estilo de vida relacionado a prática de exercícios físicos. Considerando que a autoeficácia é um determinante essencial de comportamentos de saúde, como a prática de exercícios, o objetivo do estudo foi investigar as propriedades psicométricas da versão em português do Brasil da Escala de Autoeficácia para Exercício Físico de Albert Bandura para uso em pacientes com diabetes. Métodos: O instrumento foi avaliado inicialmente em trinta pacientes com diabetes para confirmar a viabilidade de obter respostas autorreferidas. As propriedades psicométricas foram testadas em outros duzentos pacientes com diabetes (idade ≥ 18 anos) randomizados em uma das quatro subamostras (n = 50) para análise das propriedades psicométricas, efeito piso e efeito teto, consistência interna, reprodutibilidade e validade de construto. Resultados: A Escala de Autoeficácia para Exercício Físico de Bandura não apresentou efeitos de teto e piso, alcançou valores de consistência interna (Coeficiente Alfa de Cronbach = 0,92) e confiabilidade (Coeficiente de Correlação Intraclasse = 0,83) adequados. A validade de construto testada a partir das correlações entre os escores da Escala de Autoeficácia para Exercício Físico e o escore da Escala de Barreiras ao exercício (r = -0,327 P = 0,020) e o esforço percebido avaliado pela escala de Borg (r = -0,378, P = 0,007) apresentaram correlação estatisticamente significativas e negativas. Conclusão: A versão em português do Brasil da Escala de Autoeficácia para Exercício Físico de Bandura parece ser um instrumento viável e confiável para avaliar a confiança na manutenção de uma rotina de exercícios físicos entre pacientes com diabetes. |