“Somos tão jovens...”: o significado atribuído, pela juventude, aos processos de escolarização da EJA no município mineiro de Juiz de Fora
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00248 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14668 |
Resumo: | A presente dissertação teve por finalidade refletir sobre o significado atribuído pela juventude aos seus processos de escolarização na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no município mineiro de Juiz de Fora na hodiernidade. Nesse sentido, trouxe como questão de pesquisa a seguinte indagação: Quais as perspectivas e os desafios dos processos de escolarização da juventude na EJA em Juiz de Fora? E como objetivos: identificar os processos de escolarização da juventude no referido município, considerando a inserção brasileira nas atuais condições do Capitalismo, bem como analisar os desafios e as possibilidades destes processos de escolarização, com vistas a sinalizar alguns pontos que possam subsidiar um futuro projeto de educação e de sociedade voltado para os interesses, trajetórias e expectativas da juventude trabalhadora, diferente do atual. Esta investigação partiu de uma abordagem materialista histórico-dialética, sobretudo no que se refere à compreensão da educação escolar como reflexo das relações socioeconômicas existentes no Brasil, país periférico e subserviente ao grande capital. Realizou-se, no percurso metodológico, uma pesquisa bibliográfica, documental e empírica de cunho crítico-analítico de publicações de livros, artigos e documentos sobre o assunto, assim como uma análise sócio-histórica qualitativo-interpretativa, com realização de entrevistas semiestruturadas com educandos de 15 a 29 anos que frequentam as turmas da referida modalidade. Buscou, pois, num primeiro momento, refletir sobre a relação entre Capitalismo, Educação e Juventude, explicitando os sentidos dos processos de escolarização desta última no contexto de reestruturação produtiva e de precarização do trabalho. Em seguida, apresentou a EJA no referido município, sua trajetória, a configuração do sistema de ensino e o público por ela atendido. No terceiro capítulo foram destacadas as concepções atuais de juventude, bem como as categorias de análise que embasaram este estudo. O quarto capítulo, por sua vez, traz o trabalho de campo, com os resultados da pesquisa realizada com os educandos. Por fim, à guisa de conclusão, sugere um caminho para a Educação de Jovens e Adultos, diverso do modelo imposto pelos donos do poder, almejando uma formação em que o ser humano e não o lucro seja a prioridade. |