Escola sem Partido: bastilha da razão humana

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Reis, Larissa Pereira
• Orientador(a): Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
• Banca de defesa: Souza, Maria Zélia Maia de Souza , Sepulveda, Denize de Aguiar Xavier
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
• Departamento: Faculdade de Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Escola sem partido; Conservadorismo; Ideologia; No- partyschool; Conservatism; Ideology
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15473

O presente trabalho tem como objetivo compreender as condições que possibilitaram a emergência do Movimento Escola Sem Partido no cenário político e social contemporâneo a partir da história do conservadorismo e da educação no Brasil. A metodologia utilizada, nesta pesquisa de mestrado, é a análise de documentos (textos,imagens, projetos de lei e entrevistas) produzidos pelo Movimento Escola Sem Partido em seus ditos constantes, sobretudo aqueles publicados no site escolasempartido.org e na página do facebook “Escola Sem Partido”, administrada pelo coordenador do MESP, o advogado Miguel Nagib. No interior da linha Linguagem, Culturas e Saberes e em diálogo com o pensamento de Michel Foucault desenvolvi a hipótese do Movimento Escola Sem Partido como sendo um projeto de educação conservadora, o que se confirmou ao final da pesquisa. O trabalho está organizado em três capítulos. O foco da análise do primeiro capítulo são os aspectos legais e tramitação dos Projetos de Lei Escola Sem partido com ênfase para o PL 867/2015 em tramitação na Câmara dos Deputados. No segundo capítulo analiso o discurso conservador e seus desdobramentos no campo da educação utilizando para tanto o método genealógico de pesquisa, tal como pensado por Michel Foucault. No terceiro capítulo penso os discursos de ódio e a demonização docente promovida pelo escola sem partido com ênfase no uso de imagens. Por fim, teço as considerações que me foram possíveis nessa trajetória da pesquisa sobre o Escola Sem Partido: Bastilha da Razão Humana.