Avaliação da influência tecnológica da relação soroproteína/ caseínas durante condições simuladas de processamento térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Alisson Borges de lattes
Orientador(a): Costa Júnior, Luiz Carlos Gonçalves lattes
Banca de defesa: Abreu, Luiz Ronaldo de lattes, Perrone, Italo Tuler lattes, Magalhães, Fernando Antonio Resplande lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
pH
WPC
MPC
RVA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1149
Resumo: As proteínas de fontes tradicionais estão sendo cada vez mais utilizadas como ingredientes em um grande número de alimentos formulados. As propriedades tecno-funcionais das proteínas estão relacionadas a várias características moleculares gerais como hidratação, atividade de superfície e tipo de interação proteína-proteína, favorecidas por desdobramento parcial das estruturas. Destas interações o pH do meio apresenta-se como um grande interferente na intensidade e tipo de reação ocorrida. A intensidade de desnaturação e interação das diferentes proteínas ocorre em diferentes formas e intensidade quando se varia o valor de pH do meio em que estas se encontram. Assim, este trabalho teve como objetivo geral a verificação da influência das interações soro-proteínas/caseínas na evolução da viscosidade e perfil de textura de produtos lácteos em diferentes valores de pH, utilizando o simulador o Analisador Rápido de Viscosidade (RVA) e aplicação tecnológica em queijos processados. Foram analisadas amostras comerciais de concentrado protéico de soro (WPC) e concentrado protéico de leite (MPC). A concentração sólido-líquido da solução avaliada no RVA foi 0,3 g.g-1 de matéria seca em água, devido à grande sensibilidade do sistema à concentração de sólidos. A solução teve o pH ajustado para os valores de 6,0, 6,5 e 7,0. Os resultados foram interpretados em função das viscosidades finais após processamento em RVA. Foi possível otimizar as diferentes condições das variáveis dos concentrados protéicos e pH da solução com a interpretação dos perfis viscográficos obtidos, com referência ao comportamento térmico do WPC e do MPC. O RVA pode ser considerado uma ferramenta analítica emergente para o estudo e conhecimento das tecnofuncionalidades, utilizando a análise de viscosidade para estimar a desnaturação protéica. Foi possível também otimizar as diferentes proporções de WPC e MPC para alteração dos parâmetros de textura de queijos processados cremosos, sendo o pH também um fator de influência nesta otimização.