Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ouverney Júnior, Wellington Luiz
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Orientador(a): |
Rossi, Mariana Fonseca
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Banca de defesa: |
Paula, Sthefane D´ávla de Oliveira e
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Marchesini, Roberto de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17000
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Resumo: |
Os protistas ciliados são distribuídos mundialmente, e podem ser encontrados em diversos habitats tais como rios, lagos e regiões marinhas, mas é no ambiente terrestre, solos e associados a musgos, com suas características específicas e dinâmicas ao longo do tempo, onde adaptações à vida terrestre são encontradas. Contudo, até o momento, são escassos os estudos evolutivos, principalmente os relacionados a evolução de características ecológicas como os habitats, para o filo Ciliophora. No presente estudo, nós inferimos uma ampla filogenia molecular datada, com base no gene 18S-rDNA, para todo o filo Ciliophora, o qual permitiu realizar um mapeamento do hábito de vida ao longo do tempo de evolução do grupo e avaliar se os diferentes habitats em que os ciliados se encontram estavam associadas à variação de taxas de diversificação e ao modo de evolução em Ciliophora. Nossos resultados recuperaram que o último ancestral comum do filo Ciliophora ocupava um ambiente similar aos habitats marinhos/salobros atuais, e que o ambientes terrestres foram ocupados de forma independente e inúmeras vezes durante a evolução do grupo. Pela primeira vez utilizando dados moleculares e estatísticos, registramos duas rotas possíveis para o alcance ao ambiente terrestre: (i) através de um ancestral marinho, rota mais frequente com três pontos de transições, e (ii) a partir de um ancestral de água doce, com apenas um registro de transição. Além disso, encontramos um sinal filogenético robusto que reforça a influência dos habitats na evolução do grupo, e um aumento significativo das taxas de diversificação dos ciliados terrestres e simbiontes, quando comparados aos que exploram habitats marinhos e de água doce. Notamos também uma forte influência dos ciliados terrestres nas taxas evolutivas das suas respectivas classes, principalmente, nas classes Colpodea, Litostomatea, Spirotrichea. |