Cenário macroevolutivo das nuances do parasitismo em Ciliophora
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
|
Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00190 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12755 |
Resumo: | Esse estudo contribuiu para o entendimento sobre as relações evolutivas ligadas ao parasitismo e suas nuances para o filo Ciliophora. Investigou o tempo e o modo de evolução dos ciliados simbiontes (mutualistas e parasitos) e traçou hipóteses associadas ao modo de evolução das diferentes categorias (vida livre, mutualismo e parasitismo). Utilizando uma amostragem taxonômica ampla do gene 18S-rDNA, foram realizadas inferências filogenéticas e de tempo de divergência a partir de registros fósseis primários dos ciliados, com o objetivo de investigar o cenário macroevolutivo e mapear o estado ancestral e as transições das associações ecológicas em todo o filo Ciliophora. Utilizando ferramentas moleculares e filogenéticas, os resultados corroboram a hipótese proposta anteriormente de que os ciliados parasitos podem ter surgido de ciliados de vida livre. No entanto, nossos resultados acrescentaram uma segunda rota, a qual sugere que os ciliados parasitos evoluiram através de ciliados que desenvolvem relações de menor dependência metabólica. Além disso, o presente estudo sugere que as relações simbióticas podem ter levado a um aumento na taxa de diversificação do filo. Quando a relação simbiótica é benéfica, particada por ciliados mutualistas, esse aumento da taxa de diversificação é ainda maior do que seus congêneres, os ciliados parasitos. Levantar uma hipótese única que explique o aumento na taxa de diversificação para os ciliados simbiontes, não se mostrou favorável, devido à diversidade de relações ecológicas encontradas nesse filo e o número reduzido de dados morfológicos e ecológicos disponíveis. Porém, acredita-se que as mudanças na taxa macroevolutiva podem estar relacionadas ao alcance de novos ambientes, e consequentemente melhores condições, à aquisição de novas características, e, também, ao tipo de ciclo de vida desses organismos. O presente estudo indica a necessidade de se aplicar esforços em estudos de cunho morfológico, principalmente aqueles relacionados ao ciclo de vida dos ciliados simbiontes. |