Projeção de emissão de CO2 no Brasil, para o período 2006 a 2015: uma análise com base na integração de modelos macroeconômico e insumo-produto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Marcos Paulo Novais lattes
Orientador(a): Perobelli, Fernando Salgueiro lattes
Banca de defesa: Bastos, Suzana Quinet lattes, Haddad, Eduardo Amaral lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4002
Resumo: A questão ambiental, em especial as emissões de dióxido de carbono tem se tornado muito relevante para o campo de estudo da economia. O problema da crescente taxa mundial de emissão de dióxido de carbono é que culmina em maior concentração deste gás na atmosfera e este por sua vez causa um aumento na temperatura média do planeta. O aumento na temperatura do planeta gera uma série de desequilíbrios, dentre eles: alterações na pluviosidade, desertificação e degelo em determinadas regiões, impactos na produção agrícola, e na saúde humana. A dificuldade de encontrar uma solução para o aquecimento global se dá no mesmo passo da dificuldade de encontrar formas de sustentar o crescimento econômico sem aumentar o consumo de combustíveis, em especial fósseis. Logo há uma necessidade de se pensar a questão ambiental em conjunto com crescimento econômico. As perspectivas futuras para o Brasil indicam uma alta taxa de crescimento nas emissões, se comparado às taxas dos países pertencentes a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Para previsão das emissões diretas de CO2 esta dissertação utiliza um modelo integrado de insumo-produto e macroeconômico. Ao utilizar um modelo integrado os choques induzidos no modelo de insumo-produto deixam de ser aleatórios (adhoc) e se tornam macro-fundamentados dando consistência macroeconômica ao modelo. Foram necessários os seguintes dados para construção do modelo: matrizes de insumoproduto de 1990 a 2005, emissões diretas de CO2 setoriais de 2005, previsão de taxa de crescimento da população brasileira e de consumo de energia renovável e não renovável. No que tange aos resultados setoriais pode-se dizer que: todos os setores econômicos aumentarão suas emissões no período de 2006 a 2015, a concentração das emissões em poucos setores permanece, o setor de transporte é em 2005 o maior emissor e ainda o será em 2015. A proposta de cenários indicou que o setor de transportes é, dentre todos os setores, o mais sensível a alterações na taxa de oferta de trabalho e de uso de fontes renováveis e não renováveis.