Giselle – o ballet por trás das cortinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carmo, Franciara Sharon Silva do lattes
Orientador(a): Costa Júnior, Martinho Alves da lattes
Banca de defesa: Lino, Sonia Cristina da Fonseca Machado, Guimarães, Valéria dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Art
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10074
Resumo: Este trabalho analisa as críticas referentes ao balé Giselle no ano de sua estreia, 1841. O Balé teve seu ápice durante sua época romântica iniciada em 1831, uma das últimas artes a adentrar no movimento, porém este período foi extremamente frutífero. Durante o século XIX a estrutura do balé é modificada e a partir deste período podemos notar sua consolidação no cenário francês, são criadas escolas específicas para o ensino da técnica desta arte. A Ópera investiu em vários balés deste gênero, mas somente em 1841, o que é considerado até hoje a obra prima do balé romântico, Giselle, estreou nos palcos. Théophile Gautier, poeta e crítico de arte e dança, inspirou-se em uma passagem da obra De l’Allemagne do poeta Heinrich Heine, em que é contada a lenda das Wilis, e escreve para a bailarina, Carlota Grisi, a história do repertório. Dentre os objetivos da pesquisa é interessante destacar que houve uma preocupação em compreender o meio social no qual o balé foi escrito, Paris de meados do século XIX, correlacionando com a história que foi apresentada ao público. Ao investigar as propagandas que se relacionavam ao balé temos um indicativo desta relação balé-sociedade. O ponto chave é a análise da consolidação de Giselle no cenário do Balé por meio das críticas, compreendendo sua força e inserção na cultura.