O problema de Deus em Bernhard Welte: da experiência do nada ao Deus pessoal e divino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Leite, Rondnelly Diniz lattes
Orientador(a): Araújo, Paulo Afonso de lattes
Banca de defesa: Noé, Sidnei Vilmar lattes, Martins, Antonio Henrique Campolina lattes, Drawin, Carlos Roberto lattes, Toledo, Daniel da Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5922
Resumo: A presente pesquisa pretende abordar o modo pelo qual Bernhard Welte enfrenta o problema de Deus na contemporaneidade. Nesse sentido, começaremos nossa investigação com uma sucinta contextualização histórico-filosófica acerca dessa questão no contexto do pensamento do filósofo, isto é, procuraremos analisar como se articula a relação e, por conseguinte, o influxo da filosofia heideggeriana na reflexão weltiniana. Feito isso, voltaremos nossa atenção para os dois caminhos através dos quais Welte procura alcançar Deus, a fim de tratarmos de sua demonstração da realidade do mistério absoluto. Partindo dessa demonstração, chegaremos à discussão acerca dos pressupostos que lhes concerne em um cotejo crítico com as provas tradicionais da existência de Deus no medievo e sua crítica por parte de Kant. Depois de esclarecidos tais pressupostos, discutiremos a demonstração ulterior realizada por nosso autor da pessoalidade e da divindade do mistério absoluto. Neste ponto de nosso itinerário investigativo, analisaremos o modo pelo qual Welte resolve a questão da diferença fenomenológica e a relevância de seu empreendimento para o âmbito de competência relativo ao pensamento estritamente filosófico. Com vistas à consecução de tal objetivo, abordaremos a retomada dos conceitos de causalidade e analogia no pensamento de Welte, a crítica da teologia ao seu modo de pensar e o fato de Heidegger, seu mestre, não considerá-lo como um filósofo, mas como teólogo. Trata-se, portanto, de mostrar, através da perquirição weltiniana, a premência e a atualidade da questão de Deus para o pensamento filosófico contemporâneo e como a reflexão de nosso autor contribui de forma paradigmática para esse debate no âmbito exclusivo da filosofia.