Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gonsalves, Simone de Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11178
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Resumo: |
Libro de Manuel é uma obra que marca, depois de Rayuela , o interesse de Cortázar em se expressar politicamente por meio da literatura, focalizando o contexto de repressão política vivido a partir da década de 60 e atendendo especialmente ao discurso produzido pelos meios jornalísticos acerca desses acontecimentos. Com o propósito de questionar esse contexto e esses discursos a partir do universo ficcional, o autor utiliza prioritariamente dois meios estéticos: o collage e a alternância entre narradores. Assim, ao mesmo tempo em que realidade e ficção são postas em relação em um processo dinâmico e autocrítico, a tensão que se estabelece entre elementos vinculados mais especificamente a um âmbito ou ao outro proporciona uma intensa reflexão acerca da autonomia e da manipulação da arte. Paralelamente , a reflexão sobre a autonomia da obra de arte no romance se projeta ao universo do “real”, exigindo uma reflexão análoga sobre os discursos políticos que se veiculavam no período em questão, pois na tentativa de retomar o vínculo entre arte e vida, repensar as bases da linguagem artística significaria também repensar as bases do discurso revolucionário, analisando seus limites e suas contradições |