Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Carlos Eduardo de Souza
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Orientador(a): |
Barbosa, Altemir José Gonçalves
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Marisa Consensa
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Silva, Nara Liana Pereira
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Soares, Adriana Benevides
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Enumo, Sônia Regina Fiorim
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6123
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Resumo: |
Se convertidas em talento, as dotações representam uma importante commoditie social, que tem sido sistematicamente negligenciada no Brasil. A construção de um Sistema Educacional de fato inclusivo precisa comtemplar também estudantes com maior potencial. Identificá-los, ainda em sala de aula, pode possibilitar a promoção de seu desenvolvimento pleno. Diversas estratégias têm sido utilizadas com essa finalidade. Com o objetivo de analisar o uso de avaliação assistida em processos de identificação de dotação intelectual, foram realizados dois estudos complementares. Inicialmente a produção científica em Psicologia sobre Avaliação Assistida (AA) foi analisada. Recuperaram-se artigos (N=38) que relatam estudos empíricos sobre AA e que foram publicados entre 2008 e 2013, indexados pela PsycINFO. Os resultados evidenciaram que a produção científica sobre AA é bastante reduzida e que, em síntese, esse modelo tem sido empregado fundamentalmente por psicólogos, em escolas, para avaliar a linguagem de crianças com deficiências ou dificuldades escolares de forma individual. Com a análise de conteúdo, foram identificados quatro tipos de AA: Avaliação Assistida Estruturada (AAE), Avaliação Assistida Dinâmica (AAD), Avaliação Assistida Clínica (AAC) e Avaliação Assistida Dinâmica e Estruturada (AADE). O primeiro é o mais comumente usado. É possível afirmar que se trata de uma alternativa recente, inovadora, viável, dinâmica e interativa de avaliação psicológica, principalmente de crianças com necessidades educacionais especiais. Tendo como base o primeiro estudo, foi planejado e realizado um quase experimento que analisou a utilização da AA como parte de um processo de identificação de dotação intelectual no contexto escolar. Foram testados dois modelos: AAD e AAE. Constatou-se que a AAE contribui mais para o aumento da capacidade intelectual que AAD e que uma intervenção placebo. Também parece ser mais adequada para avaliação do potencial de aprendizagem. Utilizar AA, principalmente AAE, como parte de um processo de dotação intelectual enriquece a avaliação, pois, além da capacidade intelectual permite inferir o potencial de aprendizagem. Consequentemente, é aumentada a possibilidade de se diferenciar falsos negativos e falsos positivos. Em conjunto, os estudos geraram um conhecimento que contribuem para áreas aplicadas e básicas da Psicologia, como Avaliação Psicológica, Psicologia Escolar e Psicologia do Desenvolvimento. |