Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Juliana Célia de
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Orientador(a): |
Barbosa, Altemir José Gonçalves
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Banca de defesa: |
Justi, Claudia Nascimento Guaraldo
,
Justi, Francis Ricardo dos Reis
,
Noronha, Ana Paula Porto
,
Alencar, Eunice Maria Lima Soriano de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5413
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Resumo: |
A sobre-excitabilidade (SE) – um dos principais construtos da Teoria da Desintegração Positiva – refere-se a uma tendência de reagir de forma ampliada e intensificada perante diversos estímulos em um ou mais dos seguintes padrões: Psicomotor, Sensorial, Imaginativo, Intelectual e Emocional. Embora os padrões sejam considerados indicadores importantes de dotação e talento, no Brasil, não havia instrumentos destinados à investigação das SEs em crianças e adolescentes. Assim, esta tese teve como objetivos elaborar, obter evidências de validade e fidedignidade, padronizar e normatizar uma medida de SE: Escalas de Sobre-Excitabilidade (ESE). Para tanto, cinco estudos foram conduzidos. O primeiro descreveu a fundamentação teórica necessária à elaboração das escalas e à realização dos estudos subsequentes. O segundo apresentou uma revisão sistemática das principais medidas de SE existentes, realizada a partir da busca de artigos recuperados em bases de dados e em uma ferramenta de busca na internet. O terceiro estudo expôs o processo de construção das ESE e a busca por evidências de validade baseadas no conteúdo – análises por juízes (N = 9) e aplicação piloto (N = 18) – e na estrutura interna (N =263) da medida. O quarto estudo objetivou estabelecer normas preliminares e verificar a estrutura e invariância fatorial das escalas (N = 1500). Por fim, no último estudo, foram analisados alguns aspectos da padronização do instrumento, sua fidedignidade (N = 80) e suas evidências de validade baseadas no critério (N = 34) e na relação com variáveis externas (N = 86). Em conjunto, os estudos obtiveram evidências de validade (baseadas no conteúdo, na estrutura interna, no critério e nas relações com instrumentos que medem construtos análogos) e fidedignidade (consistência interna e estabilidade) para as ESE. Também apresentaram resultados positivos as investigações para padronização (suportes impresso e informatizado) e normatização (normas percentílicas por sexo) do instrumento. As limitações dos estudos e as implicações dos resultados para a prática profissional em psicologia são apresentadas. Pesquisas adicionais são recomendadas para o aprimoramento da medida. |