Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Márcia de Fátima Rabello Lovisi de
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Orientador(a): |
Barbosa, Altemir José Gonçalves
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Banca de defesa: |
Polydoro, Soely Aparecida Jorge
,
Silva, Nara Liana Pereira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4554
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Resumo: |
Autoeficácia é entendida como a crença do indivíduo quanto às próprias capacidades. O conceito se desenvolveu na Teoria Social Cognitiva e tem como alvo tarefas bastante específicas; por isso, possui aplicações nos mais diferentes campos do saber. Entre esses campos, têm-se a Educação, mais especificamente, dos alunos com características de dotação e talento (D&T). Vários são os modelos teóricos que buscam explicar e articular os conceitos de D&T. O Modelo de Dotação de Munique destaca o papel de moderadores individuais e ambientais que interferem na manifestação do talento. Crenças de autoeficácia são consideradas como importantes moderadores intrínsecos desse processo. O objetivo do presente trabalho foi comparar níveis de autoeficácia de adolescentes com e sem D&T. Devido à falta de instrumentos com evidências de validade, foi necessário realizar uma primeira etapa com o objetivo de analisar as propriedades psicométricas de uma escala de autoeficácia para, depois, comparar essas crenças em alunos com e sem D&T. 1ª Etapa – Foram obtidas evidências de validade de conteúdo, semântica, fatorial e de consistência interna para a versão brasileira da Children’s Self-Efficacy Scale (CSES-Br). Participaram especialistas em autoeficácia (N = 3), que atuaram como juízes, e estudantes do ensino fundamental (N = 679), que preencheram em sala de aula a CSES-Br e um questionário de caracterização discente. Foram obtidas evidências de validade satisfatórias do instrumento para o contexto brasileiro, permitindo que ele fosse utilizado posteriormente. 2ª Etapa – A CSES-Br foi aplicada, novamente, em 390 estudantes do Ensino Fundamental, sendo que 7,7% deles possuíam D&T e estavam vinculados ao CEDET (Centro para Desenvolvimento de Potencial e Talento) de Lavras, MG. Foram obtidas médias mais elevadas de autoeficácia para os alunos com D&T em todas as nove subescalas da CSES-Br. Porém, eles não diferiram significativamente dos pares quanto à ordenação dessas medidas. Ressalta-se, por fim, que a autoeficácia desempenha um papel desenvolvimental e educacional que vai muito além da moderação do desenvolvimento de D&T, sendo, portanto, necessário desenvolvê-la em todos os estudantes, com e sem D&T. |