O que vocês fizeram está fora de um padrão aceitável para a escola: sujeição e práticas de liberdade no cotidiano escolar – da (in)disciplina ao cuidado de si

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dinali, Wescley lattes
Orientador(a): Ferrari, Anderson lattes
Banca de defesa: Gallo, Silvio Donizetti de Oliveira lattes, Clareto, Sônia Maria lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2678
Resumo: As problematizações aqui pospostas passam pelo interesse em mover discussões em torno da produção de sujeitos escolarizados na possibilidade de (re)pensar os diferentes processos de subjetividades presentes no cotidiano escolar, sujeição e práticas de liberdade. Tendo como arcabouço teórico a perspectiva foucaultiana e alguns autores que trabalham com essa proposta, como Gallo, Veiga-Neto e Revel, entre outros, a pesquisa foi realizada no Ensino Médio do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Observou-se que a escola busca controlar cotidianamente os corpos escolares. A “indisciplina” foi pensada como uma prática de resistência contra esses efeitos do poder inerente a esse tipo de processo pedagógico, pois quanto mais se controla mais se produzem forças resistentes. Todavia, a autoridade escolar, muitas vezes, busca controlar ainda mais essas forças, produzindo e reproduzindo a (in)disciplina. Para tanto, a ética da estética da existência como cuidado de si pode vir a ser, para a prática docente, uma forma de resistência a esse modelo escolar, a essas práticas impostas, propiciando, para o professor e para os outros, diferentes jogos de forças no interior desse espaço, jogos de liberdades mútuas, recíprocas entre uns e outros cotidianamente.