Como pensar a disciplina na escola indisciplinada?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gonçalves, Laila Fernanda de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15223
Resumo: O presente pesquisa pretendeu apresentar marcas do poder disciplinar presentes na escola contemporânea, a partir do estudo sobre a genealogia da disciplina e da compreensão da indisciplina como poder de resistência. Aspectos do poder disciplinar presente nas escolas foram retratados através da transcrição de conversas informais, entrevistas e grupos focais realizados com funcionários, gestores e alunos de duas escolas públicas do município de Niterói. Na escola "A" pertencente à rede municipal, atendendo ao segundo seguimento do ensino fundamental foi verificada a indisciplina como sintoma referente ao tratamento hostil dado aos alunos. Já na escola "B", ocupada por alunos do ensino médio, a indisciplina é percebida como resultado da resistência às normas estabelecidas pela escola. Dessa forma, a indisciplina pôde ser verificada como sintoma e poder de resistência. Assim, o olhar sobre a indisciplina escolar deve ser abrangido, uma vez que existem aspectos pertinentes ao desencontro dos alunos com as regras escolares. Tal desencontro deve ser visto para além do não cumprimento das normas, mas como o outro do poder exercido pelos alunos. A pesquisa sobre a não consonância da escola, forjados nos moldes da Modernidade, com as novas subjetividades construídas na contemporaneidade deve ser urgente, uma vez que as instituições disciplinares, dentre elas está a escola, estão em crise. Assim, essa investigação pretendeu analisar elementos presentes nas relações entre alunos e a escola, representada por seus gestores, funcionários e professores, para compreender as ações (in)disciplinadas