Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dinali, Wescley
 |
Orientador(a): |
Clareto, Sônia Maria
 |
Banca de defesa: |
Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento
,
Carvalho, Fabrício da Silva Teixeira
,
Miarka, Roger
,
Leite, Marcos Vinícius
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Faculdade de Educação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11797
|
Resumo: |
Inicialmente essa pesquisa se fez a partir de uma inquietação que surgiu juntamente com Foucault e minha vivência no movimento punk, no geral (crust, hardcore, anarco-punk, grindcore, noisecore etc.). Como fazer da vida uma obra de arte? Modos de existir como arte de viver? Criar outras formas de vida em meio às subjetividades impostas. Ora, de forma representativa, pode-se dizer que os punks promovem práticas que negam os padrões vigentes no que se refere aos modos de pensar o tempo, o espaço, o comportamento, a educação, o sujeito, a própria existência. Sobretudo, pelo seu caráter subversivo, pela sua potência de resistência política na contemporaneidade, pelo curioso modo de vida dos punks. Perguntas e respostas orgânicas? Territórios prontos? Linhas molares? Uma pesquisa sobre o movimento punk? Uma tese sobre punk? Um rosto punk? Esse quadro, essa imagem foi se transformando, se decompondo, morrendo no seu fazer-se. Múltiplos encontros se fizeram contágios: com Foucault, com Deleuze, com Guattari, com Nietzsche, com o Travessia... Quanto de vida cabe numa morte? A morte potencializando vidas. O que ocorreu foram desvios sucessivos, turbilhões de dúvidas, de escoamentos, perguntas e mais perguntas. Deformações anárquicas? A tese povoa com muitos, ela tem a ver com vida, com vidas que se cruzam, com vidas que se fabulam. Ela tem a ver com movimentos (lentidão, velocidade). Produz educações, com educações. Que educações possíveis? Que educações possíveis na e com a diferença? Esquizo... o passeio esquizo? Esquizoanálise. Fabular a vida cotidiana como força de criação resistindo às significâncias, às imagens prontas, às imagens postas que despotencializam a vida enquanto fluxo, enquanto resistência, enquanto devir. Escapar às subjetividades, fazer mundos outros, fazer vidas outras. Punxs em devir. Experimentar uma vida inventiva que reverbera no âmbito ético, estético, político. Que conexões possíveis? Uma pesquisa que segue produzindo com o barulho da vida, com o noise cotidiano. Inventando e criando modos de viver que operam potências revolucionárias. Pesquisa vida e e e... |