Suave rebeldia : como a visualidade na moda contemporânea se apropria da estética do movimento Punk

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ciquini, Fábio Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12176
Resumo: Resumo: Este trabalho analisa a apropriação dos signos de rebeldia do movimento punk na visualidade da moda contemporânea Por meio de um método em que se identifica o efeito do signo, sua capacidade de transmutar formas e ao mesmo tempo manter sentimentos evocados, demonstra-se que parte da rebeldia que marcava os punks na década de 197 é evocada na visualidade de algumas coleções de moda atuais Foram coletadas e analisadas imagens fotográficas do período entre 1974 e 1976 da cena punk de Londres e imagens de coleções de moda mais recentes, que têm por inspiração aquele movimento jovem inglês Utilizou-se como fundamentação a teoria dos signos de Charles Sanders Peirce, os conceitos de similaridade e contiguidade, o de funções da linguagem de Roman Jakobson e fundamentos de estética, esta última também inspirada em Peirce Com relação à moda, foram abordados os aspectos de transitividade entre épocas e a mutabilidade que lhe é característico provocar Sobre o punk, foi consultada bibliografia de caráter histórico descritivo do movimento O resultado permite afirmar que embora muito do que a moda expressa hoje sejam signos suavizados e transmutados, estes são fortes no sentido de preservar a mesma sensação de rebeldia e choque que outrora, no movimento punk, foram considerados ultrajantes Uma contribuição pretendida é também a de enunciar um procedimento para leitura de imagens e enriquecer o debate sobre metodologias já existentes