Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Afonso, Thelma Marchi
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Orientador(a): |
Diniz, Cláudio Galuppo
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Banca de defesa: |
Dias, Vanessa Cordeiro
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Silva, Caroloina dos Santos Fernandes da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11632
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Resumo: |
Alface e rúcula representam duas das hortaliças mais consumidas no Brasil, seja pelos seus valores nutricionais, pela disponibilidade, fácil cultivo e/ou pelo baixo valor de aquisição. Seu cultivo é executado de diversas maneiras – cultivo convencional, orgânico e hidropônico – destacando-se os cultivos convencional e orgânico como os principais praticados. Uso de água na irrigação com resíduos de antimicrobianos ou contaminada por microrganismos, utilização de adubos e fertilizantes são fatores que favorecem a ocorrência potencial de microrganismos com perfis de resistência aos antimicrobianos. Surtos de doenças causadas por microrganismos veiculados por alimentos têm sido notificados e o principal agente etiológico identificado são as bactérias. O consumo de hortaliças pelos brasileiros acontece basicamente na sua forma in natura, através de saladas, onde os processos de sanitização podem ser insuficientes para a eliminação desses agentes que podem ser patogênicos ou não, mas com potencial para disseminação de resistência aos antimicrobianos. Torna-se importante, dessa forma, conhecer a população bacteriana presente nas hortaliças e avaliar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Neste estudo foram obtidas 40 amostras, sendo 20 de alface crespa e 20 de rúcula, divididas em 10 amostras de alface crespa e 10 de rúcula provenientes de cultivo convencional e 10 amostras de alface crespa e 10 de rúcula de cultivo orgânico. Os ensaios foram realizados no Centro de Estudos de Microbiologia (CEMIC). Inicialmente, as amostras passaram por processo manual, asséptico, de remoção de folhas deterioradas, procedendo-se as diluições e plaqueamento em meios seletivos. Posteriormente realizou-se a caracterização e quantificação das colônias segundo o morfotipo e coloração pelo método de Gram para isolamento dos grupos bacterianos de interesse. Os resultados obtidos, nas amostras analisadas, demonstraram um total de 359 isolados, divididos em cocos Gram positivos (114), cocos Gram positivos sugestivos de Enterococcus (55) e bastonetes Gram negativos (190). Deste total, segundo a caracterização pelo morfotipo, qualitativamente, 23 isolados foram comuns aos dois tipos de cultivo, enquanto cinco morfotipos foram encontrados exclusivamente nas hortaliças de cultivo convencional e 19 morfotipos em cultivo orgânico. Pela importância na disseminação de genes de resistência aos antimicrobianos, o grupo dos bastonetes Gram negativos foi selecionado para o prosseguimento das análises. De um total de 190 bastonetes Gram negativos, 140 isolados pertencem à família Enterobacteriaceae, e foram utilizadas neste estudo. Estes 140 isolados bacterianos foram submetidos ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos e orientações do CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute), para caracterização fenotípica. |