Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Dayane Martinelle da Silva
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Orientador(a): |
Kistemann Júnior, Marco Aurélio
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Banca de defesa: |
Santos, Ilka Schapper
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Silva, Magna Jovita Gomes de Sales e
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10936
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Resumo: |
A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão a ser estudado irá discutir quais fatores contribuem para a permanência da distorção idade-ano no contexto de quatro escolas da rede municipal de Teresina, a despeito da implementação, após 16 anos, dos programas de correção de fluxo. Os objetivos definidos para este estudo foram: Analisar os fatores que contribuem para a permanência da distorção idade-ano nos anos iniciais do Ensino Fundamental em quatro escolas da rede municipal de Teresina (PI), que desenvolvem há 16 anos os programas de correção de fluxo “Se Liga” e “Acelera Brasil”; levantar informações sobre a distorção idade-ano no âmbito das quatro escolas da rede municipal; identificar fatores que contribuem para permanência da distorção idade-ano nessas escolas, a despeito dos programas implementados para correção do fluxo escolar; verificar o papel dos programas de correção de fluxo “Se Liga” e “Acelera Brasil” para o enfrentamento da distorção idade-ano nas escolas; e propor um plano de ação com fins de atenuar o problema levantado, de acordo com os achados da pesquisa. Assumimos como hipóteses que as escolas em estudo ainda continuam com problemas de distorção idade-ano, mesmo desenvolvendo programas de correção de fluxo desde 2001, devido a possíveis dificuldades enfrentadas pelos gestores escolares no enfrentamento de um conjunto de variáveis relacionadas à distorção, dos quais a não-alfabetização na idade recomendada, reprovação, abandono e evasão escolar; a existência dos programas de correção de fluxo podem estar levando às escolas a não se preocuparem com a distorção idade-ano, direcionando-as no entendimento equivocado de que a solução do problema se reduz no atendimento dos estudantes com defasagem nesses programas; os programas “Se Liga” e “Acelera Brasil” por si não conseguem combater o problema da distorção a longo prazo; e que esses programas podem estar sendo desenvolvidos de maneira isolada no espaço escolar, sem a devida integração com outros projetos da escola. Inicialmente, constatou-se que os programas possuem objetivos, métodos e rotinas bem definidas; contam com diretrizes formativas, que preveem execução ordenada e monitoramento com instrumentos de análise gerencial e visitas sistemáticas. Contudo, com pouca variação, as taxas de não-aprovação e de distorção idade-ano ainda são preocupantes, especialmente no 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Para este estudo, foi definida como metodologia a pesquisa com abordagem quanto-qualitativa do tipo estudo de caso, e como instrumentos de coleta de dados realizou-se entrevistas com gestores escolares e coordenador dos programas, além de análise documental. |