Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Irvânia Maria de Oliveira
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Orientador(a): |
Barboza Filho, Rubem
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Banca de defesa: |
Perlatto, Fernando
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Rodrigues, Rodrigo Chaves de Mello
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3104
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Resumo: |
O presente trabalho elege como temática a adesão das escolas municipais de Belo Horizonte ao Projeto de Correção de Fluxo Entrelaçando, desde a sua implementação no ano de 2010, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora para obtenção do grau de mestre. O projeto destina-se aos educandos de onze a catorze anos, matriculados no 1º ou 2º ciclo do Ensino Fundamental e que apresentam distorção de dois ou mais anos de idade, em relação à idade prevista para cada ano do ciclo. O seu principal objetivo é a regularização do fluxo escolar com vistas a possibilitar que o aluno chegue ao 3º ciclo nas mesmas condições de seus pares. Contudo, pôde-se notar uma baixa participação das escolas, o que faz com que mais da metade dos alunos, públicoalvo, não seja atendido. Desde o ano de 2010, quando o projeto foi implantado até o ano de 2015, o percentual de atendimento aos alunos da Rede Municipal não passou de 38,9% com relação à demanda. Esta pesquisa objetivou compreender os motivos que levam uma parte considerável das escolas a não adotar o projeto. Foi realizado um estudo de caso por meio da análise documental, aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas como instrumentos de coleta de dados. Como recorte, foi selecionada uma das nove regionais administrativas de Belo Horizonte, a Regional Barreiro, por ser a terceira regional em quantidade de escolas, a maior em quantidade de alunos e praticar um atendimento flutuante em relação ao projeto, sendo o menor da Rede neste ano de 2015. Os resultados deste estudo realçaram o quão é difícil garantir o desenvolvimento de um projeto educacional de qualidade para o trabalho com alunos marcados pelo insucesso na escola. O discurso dos respondestes evidenciou a falta de conhecimento sobre o Entrelaçando, a resistência da escola pelas dificuldades em lidar com os alunos em situação de distorção de idade-ano em uma mesma sala, a dificuldade em construir processos educativos que consigam mobilizá-los para a aprendizagem e o desafio dos diretores em encontrar o professor com perfil e desejo para atuar nas turmas. Apesar disso, percebe-se a crença na importância de um projeto específico que garanta o direito a uma educação de qualidade e corrija o fluxo dos alunos em distorção de idade. Como resultado deste estudo, concluídas as análises, proponho um Plano de Ação Educacional que visa potencializar o Projeto de Correção de Fluxo-Entrelaçando na Rede Municipal de Educação de BH e garantir maior adesão das escolas. |