Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thaís Moreira
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Orientador(a): |
Lacerda, Patrícia Fabiane Amaral da Cunha
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Banca de defesa: |
Dias, Nilza Barrozo
,
Miranda, Neusa Salim
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4639
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objeto de estudo a construção Foi Fez – doravante, CFF –, a qual foi descrita e analisada por Rodrigues (2006, 2009) como um novo padrão construcional no português brasileiro. Embora os trabalhos realizados pela autora contribuam bastante para análise da CFF, há ainda lacunas e importantes questões controversas a serem debatidas. Apesar de ter discutido o estatuto teórico da gramaticalização em sua tese de doutorado, Rodrigues (2006) não conseguiu encontrar subsídios para afirmar que a CFF – enquanto construção – constitui um caso de gramaticalização. Esta dissertação, portanto, tem como objetivo avançar em relação à proposta de Rodrigues (2006, 2009) na medida em que busca corroborar a hipótese de que a CFF representaria um caso de gramaticalização de uma construção, em que V1 atuaria com escopo de subjetificação (TRAUGOTT, 1995, 2010) em relação a V2 e a todo conteúdo proposicional. Com o intuito de validar tal hipótese – e considerando que a CFF é mais encontrada em situações reais de fala –, optamos por trabalhar com corpora que recobrissem a modalidade falada. Mais especificamente até, optamos por trabalhar com corpora que representassem o dialeto mineiro, a saber: a) o corpus do projeto “Fala Mineira”, constituído pela Profa. Nilza Barrozo Dias, na Universidade Federal de Juiz de Fora; b) o corpus do projeto “Mineirês: a construção de um dialeto”; constituído pela Profa. Jânia Martins Ramos, na Universidade Federal de Minas Gerais; c) o corpus do projeto “Corpus Conceição de Ibitipoca”, constituído pela Profa. Terezinha Cristina Campos de Resende. |