Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Eduardo Augusto Vieira
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Orientador(a): |
Thomaz, Fernanda do Nascimento
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Banca de defesa: |
Coelho, Marcos Vinicius Santos Dias
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7585
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Resumo: |
O presente trabalho propõe-se a estudar as acusações de feitiçaria registradas na região norte de Moçambique (distrito do Niassa), durante o período colonial. Pretendemos entender a relação entre essas acusações e os conflitos sociais, principalmente com as disputas pelo poder dentro da estrutura de parentesco local. O estudo nos possibilitará realizar uma história social dos Ajáuas. Através dos relatos transcritos em depoimentos podemos tentar compreender as lógicas simbólicas de sua linguagem, seu “entendimento de mundo” e também como o discurso de feitiçaria se enquadra nela. Veremos que a feitiçaria dialoga com o discurso de poder. Ela reproduz a hierarquia e as relações de dominação presentes na sociedade e na estrutura de parentesco. As frequentes acusações podem-nos revelar questões muito mais amplas. Estratégias políticas e rivalidades são, na maioria das fontes, as principais motivações das acusações de feitiçaria. Sob este ponto de vista, o discurso de feitiçaria aparece como um instrumento, uma ferramenta através da qual os indivíduos buscam legitimidade para justificar suas ações e crimes cometidos. Podemos verificar que o discurso da feitiçaria atua como um meio pelo qual rivalidades enraizadas em sentimentos de vingança, disputas pelo poder ou aquisição de bens econômicos emergem. |