Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Melo, Marcela Melquiades de
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Orientador(a): |
Aguiar, Aline Silva de
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Banca de defesa: |
Banhato, Eliane Ferreira Carvalho
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Lazio, Artur
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Galil, Arise Garcia de Siqueira
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Luquetti, Sheila Cristina Potente Dutra
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14337
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Resumo: |
A intervenção nutricional na cessação tabágica pode auxiliar nas escolhas alimentares, no controle da fissura e do ganho de peso excessivo. Objetivo foi avaliar os impactos da intervenção nutricional educativa na cessação tabágica de pacientes com múltiplas condições crônicas da Unidade de Atendimento Integrado ao Tabagista da Fundação Instituto Mineiro de Estudos e Pesquisas em Nefrologia. Realizado três momentos de intervenção nutricional educativa, avaliação inicial da história tabágica, grau de dependência e estágio de motivação. Grau de fissura avaliado semanalmente no primeiro mês. Avaliação antropométrica e bioquímica no início, após 1 mês e 3 meses. O consumo alimentar foi avaliado pelo questionário “Como está sua alimentação?”. Análise estatística procedeu com teste de normalidade de Shapiro Wilk, Teste T pareado ou Wilcoxon e U-Mann Whitney. Nível de significância ≤0,05. Maioria do sexo feminino (66,7%), fumante pesado (72,2%) e na preparação com estágio de motivação no início do acompanhamento (55,6%). No grupo intervenção, a maioria tinha alto grau de dependência tabágica (55,6%), enquanto no grupo controle apenas 22,2%. Grau de fissura reduziu significativamente após 1 mês (p=0,017). Após 3 meses, os grupos apresentaram variação de peso corporal média positiva. Entretanto, o percentual de mudança de peso corporal médio encontrava abaixo do 3%. Aumento do consumo de frutas apenas no grupo intervenção (62,5%). Maior percentual de participantes aumentou consumo de gorduras no grupo controle (33,3%) que no grupo intervenção (12,5%). Nos dois grupos, metade aumentou o consumo de industrializados e frituras. Glicemia e HOMA-IR no grupo intervenção apresentaram aumento significativo (p=0,015 e 0,050, respectivamente). Cortisol apresentou aumento mais expressivo na abordagem intensiva. O grupo intervenção apresentou menor ganho de peso médio e mudanças alimentares positivas. Nos grupos, o percentual médio de ganho de peso ficou abaixo de 3%, fortalecendo que a atuação do nutricionista dentro do protocolo proposto pelo INCA já pode auxiliar no controle do ganho de peso. Os parâmetros bioquímicos apontam urgência na cessação tabágica para auxiliar no adequado controle de suas doenças. |