Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ernesto Dias e
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Orientador(a): |
Nogueira, Nícea Helena de Almeida
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues
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Pinho, Davi Ferreira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16321
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Resumo: |
O ingresso no meio literário por parte de autoras que viveram na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX foi árduo e repleto de adversidades. Desse modo, as escritoras enfrentaram uma série de dificuldades que foram delimitadas por um sistema social que pregava uma dominância masculina nas esferas política, social e financeira: o patriarcado. Por essa razão, Jane Austen, bem como Fanny Burney, Maria Edgeworth e Ann Radcliffe, tinham o entedimento de que era necessário garantir suas respectivas independências financeiras a fim de reivindicar suas autonomias. Dessa maneira, esta pesquisa se propõe a reconhecer a importância de se estudar a produção literária de autoria feminina a fim de identificar sua pertinente influência no processo de criação literária do romance Emma (1815), constatar os recursos de ironia e discutir os temas encontrados no romance. Nesse sentido, tomando como referência obras que se concentram em analisar a produção literária de autoria feminina, tomaremos os preceitos de Woolf (1948, 1990), Wollstonecraft (2016), Todd (2015), Showalter (1999), Mullan (2014), Gilbert & Gubar (2000) e Bree (2009) como pontos de partida. Esta pesquisa, portanto, investiga como a crítica social e cultural do contexto de produção literária de Jane Austen está presente no romance Emma (1815). |