Margens nada plácidas: documentário, entrevista, identidades e alteridade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Musse, Mariana Ferraz lattes
Orientador(a): Trinta, Aluizio Ramos lattes
Banca de defesa: Leal, Paulo Roberto Figueira lattes, Lannes, Joaquim Sucena lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1915
Resumo: Na pós-modernidade para compreendermos a construção dos sentidos, em plano ou em âmbito grupal ou comunitário, faz-se necessário um entendimento acerca da representação sobre nós mesmos, que é feita pela mediação eficiente da mídia. A busca pelo real através do audiovisual tem sido cada vez mais explorada pela mídia, a necessidade de se ver representado ou se autorrepresentar também tem sido uma tônica do mundo contemporâneo. Cidadãos comuns viram personagens principais de algumas narrativas sobre o real que a mídia tem proposto. O documentário, gênero que tem como matéria-prima a realidade, sofreu um aumento no número de produções e realizações, além de facilidades na distribuição nos últimos anos no Brasil. Nesta dissertação, nos preocuparemos com o desvelamento do outro no gênero documental com ênfase nos filmes que realizam entrevistas para falar do próximo. Os documentários À margem da imagem (2003), À margem do concreto (2006) e À margem do lixo (2008), dirigidos por Evaldo Mocarzel, são analisados e servem como exemplo das diversas possibilidades narrativas no documentário de entrevista com cidadãos comuns, no País.