Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Bárbara Bruna Muniz
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Orientador(a): |
Teixeira, Henrique Couto
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Banca de defesa: |
Bizarro, Heloísa D.da S.
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Takishi, Tatiana |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2352
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é a segunda maior causa de morte por doença infecciosa no mundo. O Mycobacterium bovis é um dos causadores de TB que se dispersa quando o indivíduo infectado tosse ou espirra liberando gotículas contendo as micobactérias. As micobactérias têm preferência por tecidos bem oxigenados pelo pulmão onde irão desenvolver a infecção e ativação do sistema imunológico. Um dos primeiros tipos celulares envolvidos na tentativa de controle da infecção são os macrófagos residentes que irão fagocitar as micobactérias e produzir espécies reativas nitrogênio e oxigênio na tentativa de destruir o patógeno além de produzir citocinas que irão auxiliar na ativação da resposta imune adquirida. O tratamento da TB é feito através do uso de antibióticos, mas no período pré-antibióticos, a vitamina D (1,25(OH)2D3) era utilizada como forma de tratamento. A vitamina D é um hormônio esteroide que já se mostrou capaz de afetar a resposta imunológica a doenças infecciosas como a TB por meio da produção de catalecidina. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da vitamina D na atividade microbicida de macrófagos infectados com as linhagens atenuada (BCG) e selvagem (ATCC19274) de M. bovis. Foram utilizadas células da linhagem RAW 264.7 infectadas com as linhagens BCG e ATCC19274, tratadas com 1nM, 10nM e 100nM da forma ativa de vitamina D (1,25(OH)2D3). O teste de viabilidade celular demonstrou que as concentrações de 1,25(OH)2D3 utilizadas não são tóxicas para as células. Através da técnica de ELISA observamos que a 1,25(OH)2D3 tende a diminuir a produção das citocinas IL-6 e IL10. A contagem dos bacilos fagocitados realizada após coloração por Ziehl-Neelsen demonstrou que há diminuição na carga bacilar de forma proporcional ao aumento da concentração de 1,25(OH)2D3 corroborando com a diminuição da viabilidade das bactérias determinada pela contagem de CFU em lisado celular. Em relação à dosagem de óxido nítrico (NO), foi observado aumento proporcional à concentração de 1,25(OH)2D3. Em conclusão, esses dados sugerem que a diminuição na carga bacilar e menor número de CFU no lisado celular possa ser consequência do tratamento com 1,25(OH)2D3 que afeta algum mecanismo microbicida dos macrófagos, e que este mecanismo afetado pela 1,25(OH)2D3 possa ser a produção de óxido nítrico. |