Entre o lembrar e o esquecer: a ditadura civil-militar brasileira a partir da trilogia da tortura de Heloneida Studart
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00056 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14513 |
Resumo: | A presente Tese objetiva analisar os romances O Pardal é um Pássaro Azul, O Estandarte da Agonia e O Torturador em Romaria, que compõem a chamada “Trilogia da Tortura” de Heloneida Studart. Para tanto, articulando literatura e historiografia, busca-se discutir de que maneira a autora reflete sobre aspectos relacionados à ditadura civil-militar brasileira, ao propor uma análise sobre o período a partir do entrecruzamento dos relatos de três protagonistas que aparecem em seus romances: Marina (o militante), Açucena (a família do desaparecido político) e Carmélio (o torturador). Parte-se da hipótese segundo a qual os romances da “Trilogia” possibilitam uma compreensão mais ampla da ideia de repressão durante a ditadura para além daquela praticada somente pelo Estado. Com isso, objetiva-se perceber como violência e autoritarismo são apontados por Heloneida como características pertencentes à sociedade brasileira, que se expressariam não apenas nas práticas estatais autoritárias instituídas a partir do golpe de 1964, mas também através do ambiente familiar, da devoção religiosa e do contexto patriarcal-machista da época em que se passam os romances. |