A ditadura civil-militar de 1964 pelas lentes femininas: corpos e resistências em O pardal é um pássaro azul, de Heloneida Studart

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nobre, Edmilson de Oliveira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9893048060328462
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8410
Resumo: A ditadura de 64 acarretou traumas à esfera social brasileira, sendo foco de reflexões em diferentes áreas da produção acadêmica, como nos estudos em Literatura. A proposta desta pesquisa é analisar o romance O pardal é um pássaro azul, da escritora cearense Heloneida Studart. Aprofundando a discussão, explicita-se como a ideia de corpo, relacionando-a ao contexto mencionado, desdobra-se no referido romance, apresentando, para esse objetivo, possíveis modalidades de corpo. Violência e resistência são outros pontos que contribuem para o desenvolvimento do estudo. Para tanto, observa-se as circunstâncias em que esses fenômenos vão sendo entrelaçados na teia narrativa da supracitada obra. Diferentes corpos são constituídos no romance e não sofrem as mesmas violências, buscando outras formas de resistência. Por isso, interpreta-se que a presença desses corpos diversos significa uma resposta à invisibilidade acarretada pelo pensamento dominante, reclamando por espaços que a eles foram negados. Com o desenvolvimento dos pontos definidos, perfaz-se que corpos e resistências são dois elementos que transcorrem todo o percurso de leitura do predito romance. Para a sustentação dos argumentos elaborados, busca-se as reflexões suscitadas por Regina Dalcastagnè, Jaime Ginzburg, Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Judith Butler, James Green, Jacob Gorender e Lilia Schwarcz.