(Tele)informar é tomar partido? Uma análise sobre as representações das políticas públicas de educação no jornalismo audiovisual brasileiro
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00042 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15442 |
Resumo: | Ao longo de pouco mais de 70 anos de existência, o telejornalismo brasileiro tornou-se um lugar de referência e de acesso à informação para toda a população. Por meio dos conteúdos veiculados pela TV o público passou a se informar, criar opiniões, tomar conhecimento do mundo em que está inserido e a se certificar dos problemas e acontecimentos que o rodeia. Nesse sentido, a proposta de nosso trabalho é a de analisar, por meio da metodologia da Análise da Materialidade Audiovisual (COUTINHO, 2016), as notícias veiculadas sobre as Políticas Públicas Educacionais Brasileiras ao longo do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (2019) pelo telejornal de maior audiência da TV aberta brasileira, o Jornal Nacional. Destacamos a centralidade dos noticiários televisivos como forma de conhecimento da maioria da população brasileira para questionar o modo como as informações são transmitidas (ou deixam de ser) a seus telespectadores. Nossa hipótese norteadora é a de que não é possível reconhecer, a partir da realidade mostrada nos noticiários televisivos, quais são as Políticas Públicas de Educação do governo Bolsonaro, tampouco a forma como a Educação foi proposta. As informações sobre Educação circuladas pareciam sinalizar uma oferta individualizada, não se constituindo em uma Política Pública. Julgamos que seja papel do telejornalismo reforçar que a Educação é um direito de todos e não uma escolha individual. Nossa hipótese, confirmada, é a de que não há cobertura sobre o tema como política social, de Estado, pelo Jornal Nacional. Consequentemente, o JN acaba por descumprir os princípios da TV – de educar, informar e entreter -, assim como não adota o papel orientador para a população. |