Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Avelar, Lysle
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Orientador(a): |
Redmond, William Valentine
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Banca de defesa: |
Oliveira, Marcos Vinícius Ferreira de
,
Salgado, Ilma de Castro Barros e
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6537
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado busca realizar um estudo sobre a Teoria da Carnavalização, desenvolvida pelo pensador e teórico russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), no romance A morte e a morte de Quincas Berro Dágua, de Jorge Amado (1912-2001). A investigação consiste em descobrir se é possível identificar as características da carnavalização no conteúdo da obra estudada. A abordagem teórica e metodológica para realizar este trabalho teve como base uma ampla pesquisa bibliográfica de autores que já estudaram ou ainda estudam o mesmo tema, e as informações serão obtidas pela pesquisa exploratória bibliográfica, com registro, análise, classificação e interpretação dos dados coletados. Como resultado e conclusão, observamos, a partir da análise da obra, todas as características da carnavalização, provocando um desejo de ruptura da rotina cotidiana em que o herói da narrativa foge de uma vida sujeita a regras e normas e abraça outro estilo de vida sem normas e regras, mas com profanações; o narrador cria, desse modo, um texto carnavalizado, descrevendo as ações do herói de forma às avessas e desvinculadas dos padrões normais de comportamento social, colocando, em segundo plano, lutas de classes e as injustiças sociais, pertencentes à sua primeira fase como escritor. A ação gira em torno da boemia desqualificada presente no cais do porto, e a opção do protagonista de romper as amarras representa seu grito da liberdade. Como base deste estudo, será utilizada a carnavalização com todos os elementos da inversão de papéis que a própria teoria apresenta, bem como o texto crítico de Affonso Romano de Sant‟Anna, intitulado “De como e porque Jorge Amado em A morte e a morte de Quincas Berro Dágua é um autor carnavalizador, mesmo sem nunca ter-se preocupado com isto”. |