Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Alexandre Sena da |
Orientador(a): |
La Regina, Silvia |
Banca de defesa: |
Teixeira, Elizabeth Reis,
Farias, Sandra Regina Rosa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28102
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Resumo: |
O presente trabalho busca contribuir para os estudos acerca da acessibilidade audiovisual, com enfoque na comicidade, a partir da audiodescrição, voltando-se, principalmente, para a inclusão social do público com deficiência visual. Também conhecida como AD e difundida como uma transformação de imagens em palavras, a audiodescrição se encaixa na definição de tradução intersemiótica, com base no conceito proposto por Roman Jakobson, em “Aspectos linguísticos da tradução”, de 1959 – estando aqui exposta numa relação que parte do livro A morte e a morte de Quincas Berro d’Água, de Jorge Amado, publicado em 1959, passa pelo filme Quincas Berro d’Água, de 2010, dirigido e roteirizado por Sérgio Machado, e se encerra nas audiodescrições propostas para as quatro cenas do longa-metragem em questão, a fim de se trabalhar os aspectos cômicos em cada uma delas. Trata-se, assim, da história de um cidadão de dupla vida: Joaquim Soares da Cunha, para sua família; para seus amigos, Quincas Berro d’Água, o “Rei dos vagabundos” da Bahia, que, como se não estivesse morto, é levado do próprio velório, pelos seus fiéis companheiros, para um passeio pelas ruas de Salvador. A audiodescrição deste trabalho foi elaborada e gravada, de forma não comercial; a opção pela utilização da linguagem (por vezes, bastante) informal, no roteiro audiodescritivo criado, objetiva dialogar a AD produzida com a comicidade do conteúdo filmado – entendendo que a obra acessibilizada não precisa fazer com que o espectador cego ou com baixa visão ria no mesmo instante e com a mesma intensidade do que o espectador normovisual. |