Governação em tempo de guerra: governo geral do estado do Brasil e a gestão da defesa (1642-1654)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araújo, Hugo André Flores Fernandes lattes
Orientador(a): Oliveira, Mônica Ribeiro de lattes
Banca de defesa: Sampaio, Antonio Carlos Jucá de lattes, Cosentino, Francisco Carlos Cardoso lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
War
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/543
Resumo: Após a aclamação de D. João IV uma série de medidas foi adotada para garantir a permanência da nova dinastia à frente do trono português. Nesse contexto as guerras passam a ser eventos constantes e por conseqüência produziram transformações de ordem política, econômica e social. No Estado do Brasil a presença holandesa era efetiva desde 1630, fato que ameaçava a unidade da América Portuguesa, e por conseqüência gerava interferências na economia lusobrasileira, pois os holandeses controlavam rentável produção açucareira. O governador geral era o representante do rei no Estado do Brasil, como tal era imbuído de poderes extraordinários nos campos da justiça, fazenda e milícia. Estes poderes lhe conferiam a autoridade para governar o Estado do Brasil. A insurreição dos moradores de Pernambuco e de outras áreas ocupadas pelos neerlandeses iniciou o processo que levou a capitulação definitiva dos invasores estrangeiros. O governo geral atuou em conjunto com os luso-brasileiros de Pernambuco para derrotar os holandeses. Nosso objetivo é analisar quais foram as medidas tomadas pelo governo geral no tocante a gestão da guerra, bem como caracterizar como eram estabelecidas as relações com os poderes locais.