Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Leite, Francisco Benedito
 |
| Orientador(a): |
Pires, Frederico Pieper
|
| Banca de defesa: |
Nogueira, Paulo Augusto de Souza
,
Gross, Eduardo
,
Cabral, Jimmy Sudario
,
Marchezan, Renata Maria Facuri Coelho
|
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
|
| Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18184
|
Resumo: |
A presente tese propõe que a obra A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, de Mikhail Mikhailovich Bakhtin, apesar de tida como texto secular, constitui-se por uma linguagem religiosa e expressa uma forma particular de religião denominada como materialista somática. Ao longo do trabalho, procedemos, em primeiro lugar, com o estudo das escassas informações biográficas disponíveis sobre o autor e as informações relevantes sobre seu contexto histórico; em segundo lugar, a tese trata da história da elaboração do livro, bem como de suas características e da história de sua recepção no Ocidente; em seguida, propõe uma interpretação do conteúdo do livro; depois disso, propõe como referencial teórico perspectivas das linguagens da religião e o conceito de materialismo somático; por fim, identificamos no trabalho de Bakhtin tanto a linguagem religiosa que estrutura sua obra quanto a expressão de sua religião latente. Destaca-se nesse estudo a importância da filosofia das formas simbólicas de Ernst Cassirer para o desenvolvimento do pensamento de Bakhtin. Além disso, foram importantes as perspectivas das linguagens da religião e os estudos de estudiosos como Craig Brandist e Caryl Emerson, entre vários outros especialistas em estudos bakhtinianos. |
