Riscos ambientais e contextos escolares: desvelando limites e potencialidades do programa de educação ambiental do estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Andrade, Leonardo Biage de lattes
Orientador(a): Pinto, Vicente Paulo dos Santos lattes
Banca de defesa: Menezes, Paulo Henrique Dias lattes, Pereira, Celso Sánchez lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2238
Resumo: A pesquisa aqui apresentada desenvolve-se junto a contextos vulneráveis, mais especificamente em escolas imersas em contextos com alto grau de vulnerabilidade ambiental, no município de Juiz de Fora/ MG, cujos acontecimentos catastróficos, associados ao meio físico, são frequentes. O “Programa de Educação Ambiental do estado de Minas Gerais: uma construção coletiva” adentra esses contextos levando um viés de educação ambiental. Diante disso, procuramos desvelar os limites e potencialidades do referido programa, a fim de compreender a construção coletiva nele contida. As entrevistas realizadas e analisadas a luz da perspectiva emancipatória, como chaves de análise, debruçadas em Paulo Freire e em autores da Educação Ambiental crítica para atingir o objetivo central da pesquisa. Lançamos mão de nossa atuação militante e política enquanto professor, que irradia de um contexto vulnerável, cujas aflições eram silenciadas com discursos fatalistas imobilizantes e conformistas. Dessa forma, vislumbramos para além de estabelecer julgamentos ou juízos de valores sobre as práticas singulares de cada escola, trazer à tona o diálogo necessário e ainda pouco estabelecido entre a educação ambiental crítica e os riscos ambientais, que assolam sujeitos colocados à margem nessa sociedade arestosa, refletindo as injustiças ambientais inerentes ao modelo de produção capitalista, que objetiva socializar os prejuízos e privatizar os lucros. Pode ser observado que visto que todas as escolas se debruçam sobre o Programa de Educação Ambiental do estado de Minas Gerais. Observamos que existe uma orientação verticalizada e padronizada para todas as escolas desenvolverem os seus respectivos projetos de educação ambiental, assim como pouco envolvimento da comunidade na vida escolar, na qual a esfera de atuação da educação ambiental formal não dialoga com a educação ambiental não formal, atendendo, portanto, às demandas estatais que estão alinhadas à ideologia neoliberal.