Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, José Artur do Nascimento
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Orientador(a): |
Oliveira, Julvan Moreira de
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Banca de defesa: |
Clareto, Sônia Maria
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Mendes, Tarcisio Moreira
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Franco, Nanci Helena Rebouças
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Anjos, Cleriston Izidro dos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18264
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Resumo: |
A tese objetiva analisar como as crianças e negras e quilombolas constroem suas identidades étnicas a partir dos marcadores identitários raça/cor, cabelo e território/lugar (o Quilombo Muquém) em União dos Palmares, AL. A etnografia é o fio condutor da sustentação metodológica – por entendermos que a realização dessa pesquisa direcionou sua percepção a um grupo social específico, marginalizado da sociedade, composto nesse caso pelas crianças e negras e quilombolas. Tendo como aporte literaturas infantojuvenis, buscou-se estar mais próximo das crianças participantes da pesquisa, que nos ajudaram a ter uma melhor compreensão dos marcadores supracitados. Ao final das atividades planejadas, tivemos uma conversa com nove crianças e negras e quilombolas para entendermos como elas convivem com os mais velhos da comunidade; se gostam da comunidade em que estão inseridas; qual a relação que estabelecem com o cabelo, a cor da pele e outros possíveis que apareçam no decorrer da conversa. A base teórica que sustenta estes escritos é a dos estudos que dizem respeito a não ordem do pensamento colonial: é de África! É da diáspora! É afroquilombola! É em autores como Mbembe, Appiah, Nascimento, Gomes, Funari, Gennari, Reis e Gomes, Hall, Moreira, Almeida, Bernadino-Costa, Maldonado-Torres e Grosfoguel, Rosa, Pacheco, Petit e Santos. A Preta, a Ginga e a Griô são outras pedagogias para pensarmos outros modos de ser, existir, resistir e educar nas escolas das Comunidades Quilombolas. Por fim, destacamos a alegria de encontrar outros elementos que permitem com que as identidades étnicas, a partir das relações raciais das crianças e negras e quilombolas com outras crianças e não negras e não quilombolas, sejam construídas aos moldes como as encontramos na relação que as crianças e negras e quilombolas estabelecem com os mais velhos e os artesãos, e nas brincadeiras na escola e na comunidade. É afroaquilombamento! |