Casais de dupla jornada: diferenças entre homens e mulheres frente à conciliação entre trabalho e família
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Administração
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00432 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14046 |
Resumo: | A entrada das mulheres no âmbito da produção é uma das maiores e atuais revoluções. As construções sociais que estabelecem papéis que homens e mulheres desempenham, destinando o ambiente público (produção) a eles e o privado a elas (reprodução), mesmo quando ambos exercem atividade remunerada, fazem com que o trabalho doméstico ainda seja reportado às mulheres. A presente pesquisa tem como objetivo central compreender diferenças entre homens e mulheres de classe média que trabalham fora, frente à necessidade de conciliação entre trabalho e família. Por se tratar de pesquisa interpretativa, adotou-se a abordagem qualitativa composta por entrevistas semiestruturadas, e empregou-se a técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 2008) para analisar os dados advindos do campo. Os participantes foram casais heterossexuais pertencentes à classe média, casados ou que moram juntos, pelo menos com um filho/filha, de 0 a 6 anos, com atividade remunerada e moradores da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Buscou-se atingir o objetivo proposto ao emparelhar (pattern-matching) as respostas das entrevistas ao referencial teórico, que teve como lente os conceitos divisão sexual do trabalho e gênero. O campo evidenciou que as mulheres ainda são as responsáveis pelo trabalho doméstico, o que lhes gera sobrecarga de trabalho, não deixando de ressaltar a participação masculina nessas atividades e cuidado com os filhos. Em diferentes medidas, homens as mulheres passam por dificuldades na conciliação trabalho e família, desenvolvendo estratégias diversas para participar do mercado de trabalho. Observou-se que algumas atividades consideradas femininas são terceirizadas, no desejo de conciliar trabalho e família. As organizações privadas, por vezes, não possuem mecanismos formais que facilitem trabalhadoras e trabalhadores que precisam se submeter à dupla jornada. |