Avaliação de queijos minas artesanais da região de Campo das Vertentes fabricados com prensagens manual e mecânica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00198 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14573 |
Resumo: | O queijo Minas artesanal (QMA) produzido no Campo das Vertentes é feito de maneira rudimentar, como os outros QMA. A etapa de prensagem é feita manualmente, sem prensas, o que pode predispor os queijeiros a lesões por esforço repetitivo (LER). O objetivo deste trabalho foi avaliar as características do QMA produzidos nesta região, utilizando-se prensagens manual e mecânica. Os queijos foram fabricados em uma queijaria, em quatro dias diferentes (quatro repetições) e maturados por 22 dias, conforme legislação vigente. Foi empregada a mesma matéria-prima e a mesma tecnologia, exceto pelo tipo de prensagem, manual e mecânica, representando os dois tratamentos. Após a maturação, os queijos foram submetidos às análises físico-químicas, microbiológicas, de textura e de cor. Não houve diferença estatística entre os tratamentos (P > 0,05) para os aspectos físicoquímicos analisados, exceto para os teores de umidade e proteínas (P < 0,05). Mesmo havendo diferença no teor de umidade entre os tratamentos, os queijos permaneceram dentro do padrão exigido por lei para como queijos de média umidade (até 45,9 %). Devido à relação inversa de teor de umidade e de proteínas, o queijo prensado com a prensa mecânica apresentou maior teor de umidade e, consequentemente, menor teor de proteína que o queijo prensado com as mãos. Nas análises de cor, os valores médios de L* e b* apresentaram diferença estatística (P < 0,05) entre os tratamentos, o mesmo não ocorreu com o parâmetro a* (P > 0,05). Em todos os perfis de textura analisados, foram verificadas diferenças significativas (P < 0,05) entre os tratamentos, as quais podem ser relacionadas à diferença verificada nos teores de umidade e proteínas totais. Não houve diferença estatística (P < 0,05) nos resultados das análises microbiológicas entre os tratamentos, demonstrando que o uso da prensa mecânica não interferiu nas contagens dos microrganismos avaliados. Os resultados encontrados neste trabalho demostram que novas pesquisas ainda precisam ser realizadas para a utilização da prensa mecânica na produção do QMA. |