Comparação das características do Queijo Minas Artesanal produzido na região do Campo das Vertentes submetidos à prensagem manual e prensa inox
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00123 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16324 |
Resumo: | A cultura do Queijo Minas Artesanal é caracterizada por manter a tradicionalidade do processo bem como as características regionais à qual ocorre sua produção. A prensagem é realizada de forma manual, necessitando esforço físico por parte do manipulador, podendo gerar lesões de esforço por repetição (LER). É vedado o uso de prensagem mecânica pelos órgãos fiscalizadores. O objetivo do presente estudo foi realizar um estudo comparativo entre dois tipos de prensagem (manual e com prensa de inox) em Queijos Minas Artesanais produzidos na microrregião do Campo das Vertentes - MG. Foram realizadas análises de amostras em 4 tempos de maturação (7, 14, 22 e 30 dias), sendo elas: físico-químicas, microbiológicas, cor e perfil de textura (TPA) a fim de verificar a influência da prensagem nas características do QMA. Não foi detectada diferença significativa (P>0,05) na maioria dos parâmetros entre os tipos de prensagem, apenas em alguns quesitos de textura. Apesar de não apresentar diferença significativa entre os tratamentos, a dureza aumentou ao longo do tempo em ambos, o que pode ser explicado devido à perda de umidade dos queijos. Já a mastigabilidade apresentou diferença significativa (P<0,05) em relação ao tipo de tratamento, sendo em média menor ao longo do tempo na prensa inox em relação à prensagem manual, ou seja, a força aplicada na mastigação, neste caso, tende a ser menor em queijos prensados na prensa inox. Em relação a coesividade e elasticidade, os queijos prensados à mão se mostraram mais coesos e com mais elasticidade, em relação aos prensados em prensa inox. A proteólise fez com que, em ambos tratamentos houvesse diminuição desses parâmetros ao longo do tempo. Dessa forma, nas condições testadas, é viável a utilização desse tipo de prensagem na produção dos QMA sem alterar as características intínsecas dos queijos. |