Fatores associados aos desfechos cognitivos de idosos: segunda onda do estudo FIBRA - JF

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Faria, Thaís Knopp de lattes
Orientador(a): Mármora, Cláudia Helena Cerqueira lattes
Banca de defesa: Barbosa, Altemir José Gonçalves lattes, Silva, Kelly Cristina Atalaia da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11862
Resumo: O processo do envelhecimento pode acarretar um declínio cognitivo normal, porém, em alguns casos ele pode se apresentar de forma patológica. As características socioeconômicas, de idade, escolaridade, depressão e algumas atividades avançadas de vida diária (AAVD‘s) vêm sendo reconhecidas como um fator de risco para o declínio cognitivo patológico. O presente estudo é parte da segunda onda do estudo da Rede de Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA-JF), realizada após 10 anos da primeira onda (2009-20019), e tem como objetivo analisar os fatores de risco relacionados aos desfechos cognitivos de uma amostra de idosos previamente avaliados em estudos anteriores de Juiz de Fora – MG. Foram utilizados instrumentos de rastreio cognitivo, para avaliação do desempenho cognitivo da amostra na linha de base, e para a reavaliação foram aplicados o Montreal Cognitive Assessment (MoCA), o Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE) e parte do questionário da Rede FIBRA adaptado aos objetivos específicos. As variáveis categóricas (idade; gênero; escolaridade; raça; avaliação subjetiva de saúde; depressão; fragilidade; MoCA; IQCODE e as AAVD‘s) foram descritas segundo a presença e ausência declínio indicado pelo MoCA. Já para as variáveis numéricas (escore total do MoCA: IQCODE; total do Mini Exame do Estado Mental (MEEM); idade total; anos de escolaridade) foram utilizadas para as médias totais. As variáveis de escolaridade e idade se associaram significativamente ao desempenho cognitivo dos idosos (p < 0,05), a depressão e algumas AAVD‘s. O estudo mostrou concordância com estudos anteriores, indicando que a escolaridade é um fator protetivo para o desempenho cognitivo, bem como os sintomas depressivos e a idade.