Fatores de risco relacionados aos desfechos cognitivos de idosos: segmento do estudo FIBRA-JF

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Farias, Thais Knopp de lattes
Orientador(a): Mármora, Cláudia Helena Cerqueira lattes
Banca de defesa: Barbosa, Altemir José Gonçalves lattes, Silva, Kelly Cristina Atalaia da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10737
Resumo: Idosos com maior escolaridade, ativos e sem sintomas depressivos tem um menor risco de declínio cognitivo. Esse resultado foi apontado na dissertação da acadêmica Thais Knopp de Farias que analisou os fatores de desempenho cognitivo de 122 dos 426 idosos avaliados na primeira pesquisa do projeto da Rede de Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA). O estudo foi desenvolvido e apresentado no Programa de Pós-graduação em Psicologia, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Thaís explica que fez uma análise a partir de instrumentos de rastreio cognitivo, escalas de depressão e de atividades avançadas de vida diária, além de um questionário adaptado para os dados sociodemográficos. Com esse trabalho, ela espera contribuir para a evolução do atendimento à saúde do idoso, “pela incorporação, nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), de novos instrumentos e conhecimentos para a detecção precoce, prevenção e tratamento da Síndrome da Fragilidade do Idoso”. Segundo a pesquisadora, o FIBRA é um projeto multicêntrico composto por quatro grupos de pesquisa de diferentes Instituições de Ensino Superior do país, sendo elas: Universidade de São Paulo (USP Ribeirão Preto); Unicamp; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A UFJF está vinculada ao polo da UERJ e tem como coordenadora a professora Cláudia Helena Cerqueira Mármora, também orientadora da dissertação. De acordo com Thaís, a atuação da professora Cláudia Helena à frente do FIBRA, no polo de Juiz de Fora, colaborou e serviu de inspiração para a continuidade do estudo realizado pelo projeto em 2009. Para a acadêmica, outra motivação para o seu trabalho foi a observação do aumento do número de pessoas com diagnóstico de demência. A primeira etapa do projeto FIBRA foi feita com idosos de 65 anos ou mais, residentes na zona urbana de Juiz de Fora. Nela foram investigados os motivos e as características que levam os idosos à síndrome de fragilidade, entre eles estavam os fatores psicológicos e cognitivos.