Um novo jeito de ser igreja: a experiência religiosa das comunidades celulares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mazzeo, Ricardo Alves Moreira lattes
Orientador(a): Huff Júnior, Arnaldo Érico lattes
Banca de defesa: Lima, Marcelo Ayres Camurça lattes, Rocha, Daniel lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12389
Resumo: A proposta do trabalho está na compreensão do fenômeno religioso das igrejas em células na contemporaneidade em suas várias dimensões, procurando vasculhar suas origens em diversos fenômenos na história do protestantismo. O diálogo entre os diversos campos das Ciências Humanas em uma perspectiva multi-metodológica se faz presente para percepção dessas dimensões que o fenômeno religioso assume. Em um sentido histórico a intenção está em perceber os diversos elementos que colaboraram para formação de uma visão de mundo particular das igrejas em células, elemento que as afasta das perspectivas de diversos outros grupos protestantes na atualidade. O problema se dá, pois, o fenômeno, ainda que pouco estudado na academia, tem suas interpretações baseadas em experiencias protestantes contextuais, principalmente das igrejas protestantes da década de 1980 e 1990, no Brasil, que interpretam as células como resultado de mecânicas estratégicas para crescimento das igrejas. A proposta deste trabalho caminha em um sentido oposto a esse, propondo compreender, a partir da visão dos fiéis, as células se constroem como uma forma de crítica ao protestantismo majoritariamente praticado no país. As proposições de Ninian Smart ao tratar do fenômeno religioso são a principal base para formulação de uma análise compreensiva acerca das células em um diálogo com outros autores que abordam a religião em diferentes perspectivas, como Mircea Eliade, Roberto DaMatta, Harvey Cox e Pierre Bourdieu.