Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Wendell Guiducci de
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Orientador(a): |
Pires, André Monteiro Guimarães Dias
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Banca de defesa: |
Carrizo, Silvina Liliana
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Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1300
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Resumo: |
Consolidada na América Espanhola desde a década de 1970, somente na virada do século XXI a minificção chegou à sua maturidade no Brasil. Ainda são tímidos, no país, os estudos sobre este gênero ficcional marcado pela brevidade, pela intensidade expressiva, pela narratividade e pelo hibridismo genérico, características que abundam nos livros de minicontos de Dalton Trevisan, Marina Colasanti e Fernando Bonassi, entre outros. Paradoxal em sua forma e conteúdo, os microrrelatos dialogam frequentemente com outros gêneros literários e extraliterários, colhendo referências variadas e replantando-as no fértil solo da interdisciplinaridade, de onde vicejam como outra expressão artística. Espécie de antivanguarda, a minificção recorre à tradição para então subvertê-la e superá-la, demolindo neste movimento os muros que segregam e categorizam gêneros e saberes. Ao minicontista cabe o desafio de compor histórias que, sendo simultaneamente conto e grafite, fotografia e poema, cinema e haikai, manchete e aforismo, não deixem de ser, na febre da transgressão, aquilo que se propõem de início: ficção de mínimas proporções e máximo efeito. |